O
juiz da 3ª Vara da Comarca de Itaporanga determinou, na semana passada, que o
prefeito de Pedra Branca, Allan Feliphe Bastos, reintegre, aos seus respectivos
cargos da administração municipal, cinco servidoras efetivas que foram
demitidas no início do ano passado por suposta motivação política.
Em
cumprimento à decisão da Justiça, que entendeu que as demissões foram
irregulares, a Prefeitura notificou as servidoras nessa terça-feira, 15, a se
reintegrarem às suas funções dentro de 24 horas, cujo prazo termina às 16h
desta quarta-feira, 16. Segundo a Notificação Administrativa, as funcionárias
devem comparecer à sede da Secretaria de Administração, que fica no próprio
prédio da Prefeitura, “com o objetivo de serem reintegradas aos seus
respectivos cargos”, afirma o documento.
As
servidoras que deverão comparecer para se reintegrarem aos cargos são: Maria
Carlacy Claudino da Silva, Maria Edna Ananias Rodrigues e Nadja Núbia Barreiro
Gomes, ambas merendeiras; e as auxiliares de limpeza Márcia Regina Alves Barros
e Erinalda de Sousa.
Para
o vereador oposicionista Edvanildo Paz (PSB), que visitou a Folha na manhã
desta quarta e foi um dos que lutou para o retorno das funcionárias, o prefeito
agiu de forma autoritária e irresponsável quando demitiu as servidoras
efetivas, “simplesmente porque elas não votaram neles; mesmo sabendo, ele agiu
contra a lei e prejudicou cinco mães de família trabalhadoras e honestas por
pura maldade”.
O
parlamentar mirim orienta as servidoras no sentido de elas “receberem seus
cargos humildemente e atuarem com responsabilidade nas suas respectivas
funções, sem provocar os colegas de trabalho que, por ventura, sejam
simpatizantes do atual governo”.
Ele
disse ainda que espera o ressarcimento de todas as perdas salariais, com juro e
correção monetária, que as servidoras tiveram desde quando foram demitidas dos
cargos, além de outros direitos. O advogado das servidoras é Jackleudo Barbosa.
Por Isaías Teixeira/Folha do Vale
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