A Câmara analisa projeto de lei (PL1590/2011) que determina jornada de seis horas diárias e 36 horas semanais para coletores de lixo. Atualmente, a jornada é de 44 horas semanais.
O autor da proposta, deputado Roberto Santiago, do PV de São Paulo, destacou que o próprio Ministério do Trabalho classificou a atividade como insalubre e que atualmente não existe nenhuma regulamentação especial para a jornada de trabalho desses profissionais.
Levantamento feito pela Universidade de São Paulo mostra que os coletores de lixo correm entre 40 e 50 quilômetros por dia. Roberto Santiago informou que somente na cidade de São Paulo são oito mil trabalhadores que desenvolvem um importante trabalho para a sociedade e, por isso, devem ter sua saúde preservada com uma jornada de trabalho menor.
"Porque você já imaginou correr num grande centro, 50 quilômetros por dia debaixo de sol, no meio da poluição, no estresse? Porque tem muita gente que quando você está com um caminhão parado, na porta de um edifício fazendo a coleta, a turma que quer passar com o carro está buzinando, está xingando, está estressando. É altamente insalubre mesmo, em todos os sentidos, em todos os aspectos."
Assil Aparecido Kraide, presidente dos empregados de empresa de asseio e conservação de Osasco e região, é favorável à proposta porque os coletores são submetidos a uma jornada árdua, com carregamento de volumes de diversos pesos.
"Em função da atividade, ou seja, a coleta de lixo ser desgastante e um trabalho penoso, pois ele é um semiatleta carregando pesos variados sem condições de trabalhar ergonomicamente correto. Se faz necessário que ele trabalhe menos horas para ter um descanso e um desgaste menor, pois assim ele vai conseguir manter um pouco mais o físico dele."
Assil Aparecido acrescentou que, com a jornada de seis horas, os coletores não vão passar mais pelo constrangimento de serem mal recebidos em restaurantes, no horário de almoço, por estarem com roupas de trabalho. O projeto que determina a jornada de 36 horas semanais para os coletores de lixo aguarda distribuição às comissões da Câmara.
De Brasília, Karla Alessandra
O autor da proposta, deputado Roberto Santiago, do PV de São Paulo, destacou que o próprio Ministério do Trabalho classificou a atividade como insalubre e que atualmente não existe nenhuma regulamentação especial para a jornada de trabalho desses profissionais.
Levantamento feito pela Universidade de São Paulo mostra que os coletores de lixo correm entre 40 e 50 quilômetros por dia. Roberto Santiago informou que somente na cidade de São Paulo são oito mil trabalhadores que desenvolvem um importante trabalho para a sociedade e, por isso, devem ter sua saúde preservada com uma jornada de trabalho menor.
"Porque você já imaginou correr num grande centro, 50 quilômetros por dia debaixo de sol, no meio da poluição, no estresse? Porque tem muita gente que quando você está com um caminhão parado, na porta de um edifício fazendo a coleta, a turma que quer passar com o carro está buzinando, está xingando, está estressando. É altamente insalubre mesmo, em todos os sentidos, em todos os aspectos."
Assil Aparecido Kraide, presidente dos empregados de empresa de asseio e conservação de Osasco e região, é favorável à proposta porque os coletores são submetidos a uma jornada árdua, com carregamento de volumes de diversos pesos.
"Em função da atividade, ou seja, a coleta de lixo ser desgastante e um trabalho penoso, pois ele é um semiatleta carregando pesos variados sem condições de trabalhar ergonomicamente correto. Se faz necessário que ele trabalhe menos horas para ter um descanso e um desgaste menor, pois assim ele vai conseguir manter um pouco mais o físico dele."
Assil Aparecido acrescentou que, com a jornada de seis horas, os coletores não vão passar mais pelo constrangimento de serem mal recebidos em restaurantes, no horário de almoço, por estarem com roupas de trabalho. O projeto que determina a jornada de 36 horas semanais para os coletores de lixo aguarda distribuição às comissões da Câmara.
De Brasília, Karla Alessandra
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